Que o nosso manto sagrado é valioso no mercado patrocínios não é novidade para ninguém. O Flamengo é o trem pagador do futebol brasileiro muito por conta da sua torcida com mais de 40 milhões de apaixonados espalhados por todo o Mundo. Além disso, o clube nos últimos anos apresenta números não só financeiros, mas também de títulos que fazem com que empresas de todo o mundo queiram ter sua marca vinculada ao Rubro Negro carioca.
É justo R$ 12 milhões para o espaço em questão?
Muitos torcedores estão perguntando se o valor seria justo para o espaço onde ficaria a marca da gigante norte americana, que inclusive já esteve no mesmo espaço de forma pontual na final da supercopa do Brasil de 2021, onde o Flamengo se sagrou Bi campeão. Para que os torcedores possam analisar se o valor é justo ou não, o Redação Rubro Negra vai trazer alguns patrocínios, no caso Master, local mais nobre da camisa de um time de Futebol de alguns rivais para que possamos entender a grandeza do nosso manto sagrado. Vale lembrar que no caso do espaço Master, o Flamengo recebe cerca de R$ 35 milhões do BRB (Banco de Brasília).
Comparativo com clubes do Rio de Janeiro
O Botafogo que esse ano jogará a segunda divisão do nacional tem o patrocínio Master da empresa QVE Brasil, onde a mesma paga cerca de R$ 6 milhões pelo espaço mais nobre da camisa do clube, ou seja, metade do que a Amazon pagaria pelo espaço nas costas da camisa do Flamengo.
O Fluminense está sem patrocínio Master a 2 anos. O clube das laranjeiras estaria em negociação com um site de casa de apostas onde os valores pelo espaço mais nobre estariam em torno de R$ 9,6 milhões.
Já o Vasco busca um novo patrocinador Master e assim colocaria a BMG, atual patrocinadora, em outro espaço da camisa. Com a queda para a segunda divisão, um possível novo patrocinador que pagasse algo maior que a atual seria complicado de se encontrar, visto que o banco paga atualmente cerca de R$ 12,8 milhões pelo espaço mais nobre da camisa vascaína.
Outros rivais fora do Rio de Janeiro
No sul, Inter e Grêmio faturam cerca de R$ 16 milhões do Banco Estadual, Banrisul.
Santos fechou esse ano com a empresa Sumup e vai faturar R$ 8,6 milhões pelo patrocínio estampado na área mais nobre do alvinegro praiano.
O São Paulo encerrou seu patrocínio com o Banco Inter onde o mesmo chegou a pagar R$ 18 milhões anuais, durante a pandemia o valor anual caiu para R$ 12 milhões e na ultima conversa para renovação o banco ofereceu R$ 7 milhões.
O Corinthians cedeu seu espaço mais nobre da camisa para Hypera Pharma que também detém os Naming Rights da Arena do clube. Para a camisa, a farmacêutica vai desembolsar cerca de R$ 17 milhões anuais.
E agora torcedor, o que acha dos valores oferecidos pela Amazon, frente ao que se paga atualmente aos principais rivais no mercado nacional?