Em mais um dia importante de disputa de título, vamos relembrar “A Glória eterna”
De uma travessia da Praia do Caju até a vaga para a nossa 2a final de Libertadores, mais de 124 anos foram escritos.

Tempestade, mar revolto, embarcação quebrada e vergonhas inacreditáveis, inspiraram o roteiro que enriqueceu a nossa história.

A Pherusa destruída foi reformada e roubada, mas os nossos sonhos não. Eles resistiram aos vexames, sobrepuseram chacotas e mantiveram-se intactos no imaginário dos resilientes sonhadores rubro-negros.

Nos braços do infinito viajamos em busca do sonho e nesse mundo de ilusão onde ser racional sempre foi proibido, a culpa religiosamente procurava o destino, o azar e o “se”.
Se o goleiro, se o técnico, se o atacante… de dádivas em dádivas e de milagres em milagres.

Grandes feitos não se alcançam sem as dores do sofrer, o triunfo é inatingível sem a sensação impotente de um pseudo fracasso. Uma arquibancada não explode em alegria e um gramado não é regado a lágrimas, se o nascer e o viver Flamengo nele não habitarem.
Tem que ser assim, entre a linha tênue que separa o sagrado “eu acredito” do profano “não dá mais”. A glória só é eterna quando todos os elementos se encontram no mesmo tempo e no mesmo espaço:
o memorável, (lance do Bruno Henrique iniciando a jogada) o épico, (O gol de empate) o incrível ( o lançamento de Diego) e o impossível. (O gol da virada)
Narração: Dom Vítor
Edição e Montagem: João Argento
Flamengo encara o São Paulo podendo ser campeão. Saiba mais clicando aqui
Siga o nosso canal clicando aqui